domingo, 12 de setembro de 2010

Efésios 6:12-20

Porque nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.

Quando os adversários são uma bênção

Pr. Marcelo Gomes


“Senhor, guia-me na tua justiça, por causa dos meus adversários; endireita diante de mim o teu caminho; pois não têm eles sinceridade nos seus lábios; o seu íntimo é todo crime; a sua garganta é sepulcro aberto, e com a língua lisonjeiam. Declara-os culpados, ó Deus; caiam por seus próprios planos. Rejeita-os por causa de suas muitas transgressões, pois se rebelaram contra ti. Mas regozijem-se todos os que confiam em ti; folguem de júbilo para sempre, porque tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome. Pois tu, Senhor, abençoas o justo e, como escudo, o cercas da tua benevolência.” Salmo 05:08-12

O ser humano é um ser social. Foi criado para viver em comunhão. Foi criado à imagem de um Deus que é Deus em comunhão (Pai-Filho-Espírito). Por isso, solidão e isolamento significam morte. O pecado produz a morte. E a morte invade os diversos âmbitos e setores da vida humana gerando ódio, mágoa, rancor, indiferença, inimizade e preconceito. Por fim, o pecado gera o isolamento e a solidão que, definitivamente, matam. Neste contexto surgem os adversários.

Os adversários são seres humanos que, tomados pelas garras da morte e da indiferença, atacam e prejudicam outros em sua luta pela conquista dos próprios objetivos. São instrumentos da morte, o último adversário a ser vencido. Mais que isso: são instrumentos de satanás, nosso adversário, que anda ao redor... E o pior: são praticamente inevitáveis, mesmo na vida do crente.

O segundo e último trecho do salmo 5 é um exemplo desta verdade. Nele, o motivo da bela e profunda oração do salmista torna-se evidente: seus adversários. Na visão do salmista, são pessoas que cometem muitas transgressões, pois se rebelaram contra Deus. Enganam, difamam e dissimulam, prejudicando os justos que confiam no Senhor. Representam um grave problema.

Mas a oração do salmista evidencia também uma outra realidade: os adversários podem ser uma bênção. Explico: na medida em que ora em razão das ameaças de seus adversários, o salmista também experimenta um amadurecimento e um aprofundamento de sua fé, consagrando-se a Deus e descansando Nele. É o que acontece quando decidimos enfrentar com coragem nossas dificuldades e adversidades: temos nossa fé provada e purificada pelo fogo.

Os adversários são uma bênção quando nos aproximam de Deus (Senhor, guia-me...). Na medida em que nos perseguem e enredam, montando-nos armadilhas, demonstram-nos que somos limitados e frágeis, carentes de proteção e orientação. É quando recorremos a Deus com fé e na expectativa de Seu socorro.

Os adversários são uma bênção quando nos estimulam à retidão (endireita diante de mim o teu caminho...). O receio de sermos atingidos em nossas próprias fraquezas leva-nos a uma preocupação mais séria e comprometida com a qualidade de nossa caminhada. Fechamos a porta do pecado e impedimos a entrada de satanás. Santidade é uma das chaves para a vitória.

Finalmente, os adversários são uma bênção quando nos alimentam a esperança (regozijem todos os que confiam em ti; folguem de júbilo...). Afinal, na luta contra eles descobrimos sua incapacidade de roubar-nos o fundamental. Na luta contra eles descobrimos pela fé que nossa vitória já está garantida.

Coragem! Jesus Cristo enfrentou como ninguém os adversários. Foram inúmeros os seus acusadores. Incontáveis os seus perseguidores. Todos, porém, acolhidos em seu amor e superados em sua comunhão com Deus. Todos perdoados, pois não sabiam nem o que faziam nem o quanto estavam distantes do Pai. Que em seu exemplo sejamos firmes.
 

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Como superar o passado

“...Júbilo e alegria se apossarão deles, tristeza e suspiro deles fugirão.” – Isaías 51:11

Todos nós temos capítulos de nossa vida que gostaríamos de reescrever. O psicólogo Dr. Harold Bloomfield disse: “A dor emocional não resolvida causa estragos no seu sistema imunológico, na sua função cardíaca, nos seus níveis hormonais, e em outras funções físicas. Devemos fazer as pazes com o nosso passado porque nossa vida pode literalmente depender disso”. Para superar o seu passado, você precisa em primeiro lugar começar a olhar para ele de um modo diferente. Reajuste-o. Pergunte: “De que maneira ele me tornou mais forte? O que sei agora e não sabia antes?” Não ponha o seu foco no que você perdeu, mas no que ganhou. Em segundo lugar, entenda a diferença entre culpa e vergonha. Culpa é se sentir mal pelo que você fez – é um sentimento saudável; vergonha é se sentir mal por quem você é – é um sentimento tóxico e debilitante. Todos nós temos coisas que gostaríamos de mudar em nós mesmos, mas quando Deus nos criou, Ele disse que: “… era muito bom...” (Gn 1:31 NKJV), portanto comece a se ver como Ele o vê. Terceiro, pare de se punir com os “e se…” Depois de tropeçar feio e ser levantado por Deus, Davi escreveu: “Feliz é a pessoa cujos pecados são perdoados... a quem o Senhor não considera culpado...” (Sl 32:1-2 NCV). Perdoe a si mesmo; Deus já perdoou você. Ele vê você através da cruz, portanto, você é “aceito” (Ef 1:6 NKJV). Finalmente, passe da dor ao ganho. A cura leva tempo, portanto, pode contar com um pouco de ira, medo e tristeza. Não renegue estas coisas; elas são parte do processo. Mas também não as adote; saiba quando é tempo de seguir em frente. Você não pode andar para trás enquanto avança para o futuro, e o futuro que Deus tem em mente contém mais felicidade do que qualquer passado que você possa se lembrar.

"Eis que faço novas todas as coisas…” – Apocalipse 21:5 NKJV

O seu passado pode ser um peso que o impede de levantar voo, ou o vento sob as suas asas. Portanto, aceite o que passou. Se não fizer isso, você continuará revivendo essas coisas. Enquanto trabalhava no Congo como missionária, Helen Roseveare foi brutalmente violentada. Escrevendo a respeito, ela diz: “Preciso perguntar a mim mesma: ‘Posso agradecer a Deus por ter me dado esta experiência, ainda que Ele nunca me diga a razão?’” O segredo da confiança não está nas respostas que obtemos; está na aceitação. É saber que em meio a qualquer coisa que tenha acontecido, está acontecendo ou vai acontecer, Deus está no controle. Ou você reprograma a sua mente com relação ao fato e se decide a viver outra vez, ou passa pela vida achando que ela nunca foi justa com você. Então, você precisa enterrar o passado ou viver cercado de fantasmas. Cultivar novamente antigas feridas é como assistir ao mesmo filme vezes seguidas, esperando ver um final diferente. Não adianta! Aprenda com o que passou e continue vivendo. Você não se afoga se cair na água, você se afoga se ficar lá. Desista do jogo da culpa. A culpa é perda de tempo. Quando você se culpa, o sentimento de culpa é multiplicado, você se acorrenta ao passado e alimenta a sua baixa estima. Quando você culpa a Deus, impede que o poder Dele flua até você, a dúvida substitui a confiança, e você aprofunda raízes de amargura que tornam você uma pessoa negativa. Culpar os outros, somente aumenta a distância entre eles e você, e com que acabe abrindo mão da única opção que funciona – o perdão. Em vez disso, confie Naquele que prometeu “fazer novas todas as coisas”, e siga em frente.


Porção diária: Leia Jz 19:16 -21:25, Lc 15:1-10, Sl 119:97-104, Pv 18:6-8
Porção diária: Leia Gl 1-3, Lc 15:11-32, Sl 119:105-112, Pv 18:9

terça-feira, 7 de setembro de 2010

João 15:16

Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei para
que vades e deis frutos; e o vosso fruto permaneça; afim de que tudo quanto em meu
nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.

Pensamento

"As coisas mais mesquinhas enchem de orgulho os indivíduos mais baixos." 
(Shakespeare)