quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Escalar Árvores ou Sentar nos Ramos

de Max Lucado

José estava sentado firmemente no seu galho na árvore. Este era grosso, confiável e perfeito para servir de assento. Era tão forte que não tremia com as tempestades, nem se agitava quando os ventos sopravam. Aquele ramo era previsível e sólido e José não tinha intenção de deixá-lo. Isso até que lhe ordenaram que subisse num outro ramo.

Sentado a salvo em seu ramo, ele olhou para aquele que Deus queria que subisse. Jamais vira outro tão fino! "Esse não é lugar para um homem ir!" disse consigo mesmo. "Não há lugar para sentar. Não há proteção das intempéries. E como seria possível dormir pendurado nesse galhinho vacilante?" Ele recuou um pouco, apoiou-se no tronco e pensou na situação.

O bom senso lhe dizia que não subisse no galho. "Concebido pelo Espírito Santo? Pense bem!"
A autodefesa lhe dizia para não fazer isso. "Quem vai acreditar em .mim? O que nossas famílias vão pensar?" A conveniência o aconselhava a não fazê-lo. "Bem quando eu esperava estabelecer-me e criar uma família." O orgulho lhe recomendava o mesmo. "Se ela pensa que vou acreditar numa história dessas..." Mas Deus lhe dissera para fazer isso, sendo essa a sua preocupação.

A idéia o aborrecia porque estava feliz na situação presente. A vida perto do tronco era boa. O seu ramo era suficientemente grande para permitir que ficasse confortável. Ele estava próximo a inúmeros outros sentadores em galhos fizera algumas contribuições válidas para a comunidade de árvores. Afinal de contas, não visitava regularmente os doentes no Centro Médico do Ramo Norte? Não era ele também o melhor tenor no Coral do Arvoredo? E o que dizer da aula que dava sobre herança religiosa, com o título apropriado de "Nossa Arvore Genealógica"? Deus certamente não ia querer que deixasse tudo isso. Ele tinha... bem, poderia ter dito que tinha raízes no lugar.

Além disso ele conhecia o tipo de sujeito que se atira a uma aventura sozinho. Radical. Extremista. Liberal. Sempre se excedendo. Sempre agitando as folhas. Sujeitos com a cabeça cheia de idéias estranhas, procurando frutas estranhas. Os que são estáveis são aqueles que sabem como ficar perto de casa e deixar as coisas correrem.

Acho que alguns de vocês compreendem José. Sabem como ele se sente, não é? Já estiveram ali. Você sorri porque já foi também chamado para arriscar-se e subir em outro galho. Conhece o desequilíbrio gerado quando tenta manter um pé na sua própria vontade e outro na dele. Você também enfiou as unhas na casca da árvore para segurar-se melhor. Você conhece muito bem as borboletas que voam na boca de seu estômago quando percebe que há mudanças no ar.

Talvez mudanças estejam justamente no ar agora. Talvez você esteja em meio a uma decisão. É difícil, não é mesmo? Você gosta do seu ramo. Acostumou-se com ele e ele com você. Da mesma forma que José, você aprendeu a sentar. Você ouve então o chamado. "Preciso que suba em outro ramo e

... tome uma posição. Algumas das igrejas locais estão organizando uma campanha anti-pornografia. Elas precisam de voluntários”. 

… mude. Pegue sua família e se mude para o exterior, tenho um trabalho especial para você"

… perdoe. Não importa quem feriu quem primeiro. O que importa é que você construa a ponte." 

... evangelize. Aquela família da mesma rua? Eles não conhecem ninguém na cidade. Vá falar com eles." 

… sacrifique. O orfanato tem uma hipoteca que vai vencer este mês. Eles não podem pagá-la. Lembra-se do abono que recebeu na semana passada?"

Qualquer que seja a natureza do chamado, as conseqüências são as mesmas: guerra civil. Embora seu coração possa dizer sim, seus pés dizem não. As desculpas surgem como folhas douradas quando sopra um vento de outono. "Essa não é a minha área." "É hora de outro tomar a responsabilidade." "Não agora. Faço isso amanhã"

Mas eventualmente você acaba contemplando uma árvore nua e uma escolha difícil: A vontade dele ou a sua?

José escolheu a dele. Afinal de contas, era realmente a única opção. José sabia que a única coisa pior do que uma aventura no desconhecido era a idéia de negar seu Mestre. Resoluto então, ele agarrou o ramo menor. Com os lábios apertados e um olhar decidido, colocou uma mão na frente da outra até que ficou balançando no ar com apenas a sua fé em Deus como uma rede protetora.

Conforme o desenrolar dos acontecimentos, os temores de José foram justificados. A vida não se mostrou mais tão confortável quanto antes. O galho que agarrou era de fato bem fino: o Messias deveria nascer de Maria e ser criado em sua casa. Ele tomou banhos frios durante nove meses para que o nenê pudesse nascer de uma virgem. Ele teve de empurrar as ovelhas e limpar o chão sujo para que sua mulher tivesse um lugar para dar à luz. Ele se tornou um fugitivo da lei. Passou dois anos tentando aprender egípcio. Houve ocasiões em que esse ramo deve ter balançado furiosamente ao sabor do vento. Mas José apenas fechou os olhos e continuou firme.

Você pode estar, no entanto, certo de uma coisa. Ele jamais se arrependeu. A recompensa de sua coragem foi doce. Um só olhar para a face celestial daquela criança e ele teria feito tudo de novo num momento.

Você já foi chamado a aventurar-se por Deus? Fique certo de que não vai ser fácil. Subir em galhos nunca foi fácil. Pergunte a José. Ou, melhor ainda, pergunte a Jesus.
Ele sabe melhor do que ninguém quanto custa ser pendurado num madeiro.

Extraído do livro:  Deus Chegou Mais Perto


sábado, 23 de outubro de 2010

Quem não sabe perder, perde sempre

Ninguém é obrigado a fazer o que queremos
Nem sempre as coisas são como queremos e idealizamos, e é bom que isso seja assim, pois nem sempre o que queremos é o melhor para nós. Toda existência humana é marcada pela “condição de contradição”, ou seja, pela fraqueza, pecado e, conseqüentemente, pela queda. 
Perder faz parte da vida e aceitar a própria condição limitada é sinal de sabedoria. É horrível conviver com alguém que crê ser absoluto e acredita que todos têm o dever de satisfazer suas vontades. 
Há muitos pais que estragam seus filhos, porque não lhes ensinam que o “não” também faz crescer, e que a queda pode também ensinar. Há filhos que não aprendem, em casa, que na vida nós também perdemos. Precisamos aprender a lidar com nossos fracassos. Muitos não suportam os fracassos próprios da vida, porque foram educados somente para ganhar.

Para superarmos as quedas impostas pela vida precisamos ter a humildade de saber perder.

As pessoas não são obrigadas a ser e a fazer o que queremos; elas não são obrigadas a corresponder às nossas expectativas.

A maturidade se expressa quando o coração consegue deixar livre um outro coração que não quis pertencer a ele nem corresponder a seus desejos.

O fato de sermos contrariados é uma experiência que nos faz mais fortes, pois, compreendemos que nossa maneira de pensar não é a única nem a melhor, e que não estamos sempre certos. Precisamos saber perder e sair de cena quando erramos, quando não estamos com a razão.

Perfeição cristã não significa ausência de erro, mas capacidade de perdoar e recomeçar sempre. Não temos a obrigação de acertar sempre, mas temos sim o dever de aprender com nossos erros. Quem não sabe perder perde sempre, pois acaba sendo humilhado pelo fato de não aceitar a própria fraqueza; querendo, assim, ser o que não é e fazer o que ainda não é capaz.

Quem não sabe perder busca sempre levar vantagem sobre tudo e todos, tornando-se alguém insuportável e arrogante.

A humildade é escola da virtude, e grandeza é aceitar com ternura aquilo que se é.

A vida não diz sempre "sim", e a alma se torna grande quando é capaz de sorrir também diante do “não”. Aceitar que nem todos nos amam, que não somos bons nem os melhores em tudo, são expressões de um coração que compreendeu verdadeiramente o que significa “viver bem”. A derrota é sempre uma possibilidade de recomeço e crescimento para quem sabe bem aproveitá-la. Que esta não seja para nós motivo de paralisia, mas um trampolim a nos lançar nos braços da vitória.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O jejum que agrada a Deus



Jesus, em seu mais conhecido sermão, destacou três aspectos básicos da nossa espiritualidade: as esmolas, as orações e o jejum (Mateus 6:1-18). As esmolas revelam uma espiritualidade voltada para a solidariedade com o próximo; as orações, uma espiritualidade voltada para a intimidade com Deus; finalmente, o jejum, uma espiritualidade voltada para o autoconhecimento e a autodisciplina. Todas marcadas pela sinceridade de um coração devoto e pela discrição do adorador, cujo interesse é agradar exclusivamente a Deus.
Isaías foi o profeta que mais desenvolveu o tema do jejum (58:1-12). Falando em nome do Senhor, denunciou um jejum baseado unicamente em privação e sofrimento, como se Deus tivesse prazer em torturar o ser humano que criou. 

Também condenou os que jejuavam em desconexão com a oração e a solidariedade, eximindo-se da responsabilidade de transformar o mundo pela ética e o poder do reino de Deus. O Jejum que Deus escolheu é aquele que se priva do alimento para colocar o mesmo alimento na mesa do próximo, sobretudo quando é necessitado e oprimido.
Destes textos decorrem três importantes afirmações sobre o jejum:
1. O Jejum não pode ter um motivo pessoal, um interesse, um objetivo particular a conquistar. Não é uma espécie de greve de fome, que vise sensibilizar o Poder, para que atenda às reivindicações do que se priva de comer. Não é um reforço para a oração, como se ela se tornasse mais forte com a presença do jejum. É uma vitória sobre nós mesmos. Uma declaração de que não temos interesses ou necessidades que superem nossa carência de Deus e Sua palavra. “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4:4).
2. O Jejum não pode basear-se unicamente em ausência ou privação. Não pode ser simplesmente um deixar isso ou aquilo. Deve ser oportunidade de serviço e dedicação, solidariedade e fé. Se o jejum interesseiro é greve de fome, o jejum como deixar de comer é regime e contribui somente para a perda de peso. O jejum que agrada a Deus é aquele em que, ao invés de comer, o adorador dedica-se à oração ou ao exercício da misericórdia. Trata-se de uma substituição. Com o jejum declaramos ao nosso próprio corpo que as necessidades do reino e da fé são maiores que as necessidades físicas.
3. O Jejum não poder ser público, conhecido, divulgado. Não é oportunidade de autopromoção e não deve ser propagandeado. Não é indicado em tempos de festa e alegria, para não vitimizar o adorador diante dos seus pares, mas deve ser preferido em tempos de introspecção e redirecionamento, como um auxílio na descoberta de propósito e no preparo para as provas que virão. O jejum que se divulga, ainda que alegando intenções como motivação ou exemplo, deixa de ser jejum e passa a ser exibição. Deixa de ser espiritual e passa a ser carnal. Não é o jejum que Deus quer.
Perguntaram a Jesus por que seus discípulos não jejuavam. Ele respondeu que era por causa de sua presença com eles. Quando estivesse ausente, jejuariam (Marcos 2:18-20). E é por isso que jejuamos: nossa sede da presença de Jesus.
Pr. Marcelo Gomes
1ª Igreja Presbiteriana Independente de Maringá

O Apoio Necessário

de Linda S.T.C. Pestana

Jesus, embora solteiro, foi apoiado por mulheres em seu ministério. Maria Madalena, Joana, Suzana e outras discípulas apoiaram Jesus seguindo atentamente seus ensinos, acompanhando-o em suas viagens de pregação, usando seus bens para o bem-estar e sustento de Jesus (Lc 8.1-3). Essas mulheres da Galiléia foram aquelas que acompanharam Jesus na cruz e no sepultamento (Lc 23.49,55,56; 24.10). Marta e Maria eram irmãs que usaram seus diferentes talentos para apoiar Jesus. Deus sabe o quanto foi importante para Jesus a amizade, hospitalidade e o respeito daquelas mulheres! (Lc 10.38-42). No ministério de Jesus, essas mulheres ofereceram um apoio necessário.

Paulo, apóstolo de Jesus, também solteiro, recebeu ajuda de irmãs como Lídia (At 16.15), Febe (Rm 16.1-2) e muitas outras mencionadas em suas cartas (Fp 4.2-3; Cl 4.15; Rm 16). Em uma pequena frase, na carta aos Coríntios, Paulo deixa claro que a companhia de uma esposa cristã no ministério de pregação é um privilégio e um direito (1 Co 9.5). O apoio feminino no serviço dos apóstolos era um apoio necessário.

Ao dar listas de qualificações de bispos e diáconos, o Novo Testamento faz questão de colocar também as qualificações das esposas como pré-requisito ao trabalho daqueles (l Tm 3.11). Sem uma esposa adequada, o marido, "aparentemente qualificado", não consegue fazer o trabalho. A esposa qualificada é um apoio necessário para o serviço do obreiro cristão.

Assim, vemos que Jesus, os apóstolos e todos os discípulos de Jesus têm na mulher um apoio não apenas desejável ou agradável, mas necessário na missão divina de levar o evangelho a todos.

A mulher oferece seu apoio necessário quando:

É submissa: Diante de uma mulher capaz e inteligente que, com boa vontade e espontaneidade, oferece seu apoio, o homem se sente encorajado a assumir seu papel no lar, na igreja e na sociedade com responsabilidade e amor às pessoas. O bom exemplo da esposa e sua atitude positiva perante as decisões do marido e as condições de vida que ele possibilita, são inspiração para o homem se submeter a Deus e se sujeitar aos outros nas diversas circunstâncias. Podemos imaginar Priscila apoiando Áqüila, seu marido, nos trabalhos espirituais. 

Respeita: Não há nada que dê melhor auto-estima ao homem do que admiração e elogios sinceros de sua esposa, que enfatiza as qualidades relevantes nele. A mulher que valoriza os esforços, os alvos, os sonhos e o dia a dia do marido e coopera com ele, permanecendo ao seu lado nos momentos de glória e de fracasso, amplia os dons e supre as fraquezas dele. Ela reforça suas qualidades e lhe dá forças para superar seus defeitos e prosseguir em suas lutas diárias. Dalila passou à história como uma mulher que se aproveitou das fraquezas de Sansão e agiu egoisticamente, mas Rute tornou-se notória por seu altruísmo, prezando os valores espirituais e familiares de seu marido.

Dedica-se: O temor a Deus na mulher que "sem palavra alguma" se empenha em praticar a Palavra de Deus, com fé e coragem, é incentivo para o homem desenvolver sua própria espiritualidade e ainda tornar-se maduro emocionalmente, socialmente e fisicamente. Jezabel foi uma esposa idólatra que incitou seu marido de mal a pior, de pecado em pecado. O resultado foi a morte de toda a dinastia de seu marido. Por outro lado, Abigail, temente a Deus, percebendo o erro e a tragédia que seu marido Nabal tinha atraído sobre sua família, rapidamente, não apenas consertou o erro de Nabal, como também impediu que Davi praticasse um ato de violência. 

Não é fácil estar sempre animada para ouvir com atenção sobre os "projetos" ou "lutas" do marido, especialmente quando estamos tão cansadas ou ocupadas com o serviço em casa ou fora do lar... Nem sempre estamos dispostas a largar nossos projetos ou vontades para, simplesmente, acompanhar nosso marido em visitas ou eventos "importantes"... Não é fácil submeter-se à profissão do esposo quando a renda é tão curta... Nem sempre satisfazemos os desejos sexuais do marido como gostaríamos... É difícil respeitar alguém que nos magoou ou tem "tantos" defeitos... Às vezes, a vida parece bem diferente do que sonhamos...

Mas, são essas práticas que nos tornam o apoio necessário que o nosso marido precisa para ser aquilo que Deus quer que ele seja.

Em tudo isto, portanto, é bom lembrar que não há nada que façamos por amor a Deus e ao próximo que seja vão. Deus está vendo cada esforço que fazemos para apoiar aquele a quem prometemos fidelidade e lealdade até o fim de nossas vidas. Que nossos maridos se desenvolvam em caráter e serviço a Cristo e que o Senhor nos capacite dia a dia para sermos o apoio necessário de nossos maridos.

"Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida" (Pv 31.12).

"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis, e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão" (1 Co 15.58).

"E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos se não desfalecermos" (Gl 6.9).




sábado, 9 de outubro de 2010

AMOR: O Grande Mandamento


Entretanto, os fariseus, sabendo que ele fizera calar os saduceus, reuniram-se em conselho. E um deles, intérprete da Lei, experimentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. Mateus 22: 34-40

Indubitavelmente, segundo a Bíblia, nossa única regra de fé e de Prática, o grande mandamento é o Amor. Ele não deve ser entendido como um simples afeto sentimental, mas como um profundo interesse pelo bem estar do outro, que nos leva a revelar simpatia; que nos induz a falar bem de todos ao invés de falar mal 'Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz. Um só é Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer; tu, porém, quem és, que julgas o próximo?' Tiago 4:11,12; que nos faz pacientes, tolerantes, desejosos de ganhar a todos para Cristo, onde há nova vida, vivida em Amor.

Foi o Amor que levou Deus, o Pai, a enviar Jesus, Seu Filho, a este mundo para morrer em nosso lugar, substituindo-nos no Tribunal de Deus, e recebendo sobre si o castigo que nós merecíamos receber.

Quando o Apóstolo Paulo enumera os Frutos do Espírito, o primeiro que apresenta é o Amor 'Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei' Gálatas 5:22,23.

É o Amor que deve caracterizar o nosso comportamento para com Deus e para com o Próximo, se realmente queremos cumprir a Lei de Deus, que é a Lei do Amor.

O Amor tem como instrumento a Justiça. Quando alguém é injustiçado, caluniado, aviltado, está recebendo desamor, o que não vem de Deus, e sim do Maligno.

Irmãos e irmãs, vigiemo-nos a nós mesmos, para não cairmos nos laços do Maligno. Jesus nos deu condições para vencê-lo.

Pratique o Grande Mandamento que é o Amor. Você deve aprender a amar. Ninguém nasce sabendo amar. Jesus é que nos ensina a amar.


Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão. 1 João 4:20-21

O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos ameiJoão 15:12


'Amemo-nos uns aos outros assim como Jesus nos amou' , este deve ser, permanente e ininterruptamente,  o lema de cada verdadeiro e autêntico cristão. Vamos nos unir na prática do Amor, fazendo Justiça, e promovendo a Paz em nossa família, comunidade ou em qualquer lugar onde Deus nos colocou como discípulos do Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Provérbios 31: 30

"Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada."

domingo, 12 de setembro de 2010

Efésios 6:12-20

Porque nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.

Quando os adversários são uma bênção

Pr. Marcelo Gomes


“Senhor, guia-me na tua justiça, por causa dos meus adversários; endireita diante de mim o teu caminho; pois não têm eles sinceridade nos seus lábios; o seu íntimo é todo crime; a sua garganta é sepulcro aberto, e com a língua lisonjeiam. Declara-os culpados, ó Deus; caiam por seus próprios planos. Rejeita-os por causa de suas muitas transgressões, pois se rebelaram contra ti. Mas regozijem-se todos os que confiam em ti; folguem de júbilo para sempre, porque tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome. Pois tu, Senhor, abençoas o justo e, como escudo, o cercas da tua benevolência.” Salmo 05:08-12

O ser humano é um ser social. Foi criado para viver em comunhão. Foi criado à imagem de um Deus que é Deus em comunhão (Pai-Filho-Espírito). Por isso, solidão e isolamento significam morte. O pecado produz a morte. E a morte invade os diversos âmbitos e setores da vida humana gerando ódio, mágoa, rancor, indiferença, inimizade e preconceito. Por fim, o pecado gera o isolamento e a solidão que, definitivamente, matam. Neste contexto surgem os adversários.

Os adversários são seres humanos que, tomados pelas garras da morte e da indiferença, atacam e prejudicam outros em sua luta pela conquista dos próprios objetivos. São instrumentos da morte, o último adversário a ser vencido. Mais que isso: são instrumentos de satanás, nosso adversário, que anda ao redor... E o pior: são praticamente inevitáveis, mesmo na vida do crente.

O segundo e último trecho do salmo 5 é um exemplo desta verdade. Nele, o motivo da bela e profunda oração do salmista torna-se evidente: seus adversários. Na visão do salmista, são pessoas que cometem muitas transgressões, pois se rebelaram contra Deus. Enganam, difamam e dissimulam, prejudicando os justos que confiam no Senhor. Representam um grave problema.

Mas a oração do salmista evidencia também uma outra realidade: os adversários podem ser uma bênção. Explico: na medida em que ora em razão das ameaças de seus adversários, o salmista também experimenta um amadurecimento e um aprofundamento de sua fé, consagrando-se a Deus e descansando Nele. É o que acontece quando decidimos enfrentar com coragem nossas dificuldades e adversidades: temos nossa fé provada e purificada pelo fogo.

Os adversários são uma bênção quando nos aproximam de Deus (Senhor, guia-me...). Na medida em que nos perseguem e enredam, montando-nos armadilhas, demonstram-nos que somos limitados e frágeis, carentes de proteção e orientação. É quando recorremos a Deus com fé e na expectativa de Seu socorro.

Os adversários são uma bênção quando nos estimulam à retidão (endireita diante de mim o teu caminho...). O receio de sermos atingidos em nossas próprias fraquezas leva-nos a uma preocupação mais séria e comprometida com a qualidade de nossa caminhada. Fechamos a porta do pecado e impedimos a entrada de satanás. Santidade é uma das chaves para a vitória.

Finalmente, os adversários são uma bênção quando nos alimentam a esperança (regozijem todos os que confiam em ti; folguem de júbilo...). Afinal, na luta contra eles descobrimos sua incapacidade de roubar-nos o fundamental. Na luta contra eles descobrimos pela fé que nossa vitória já está garantida.

Coragem! Jesus Cristo enfrentou como ninguém os adversários. Foram inúmeros os seus acusadores. Incontáveis os seus perseguidores. Todos, porém, acolhidos em seu amor e superados em sua comunhão com Deus. Todos perdoados, pois não sabiam nem o que faziam nem o quanto estavam distantes do Pai. Que em seu exemplo sejamos firmes.
 

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Como superar o passado

“...Júbilo e alegria se apossarão deles, tristeza e suspiro deles fugirão.” – Isaías 51:11

Todos nós temos capítulos de nossa vida que gostaríamos de reescrever. O psicólogo Dr. Harold Bloomfield disse: “A dor emocional não resolvida causa estragos no seu sistema imunológico, na sua função cardíaca, nos seus níveis hormonais, e em outras funções físicas. Devemos fazer as pazes com o nosso passado porque nossa vida pode literalmente depender disso”. Para superar o seu passado, você precisa em primeiro lugar começar a olhar para ele de um modo diferente. Reajuste-o. Pergunte: “De que maneira ele me tornou mais forte? O que sei agora e não sabia antes?” Não ponha o seu foco no que você perdeu, mas no que ganhou. Em segundo lugar, entenda a diferença entre culpa e vergonha. Culpa é se sentir mal pelo que você fez – é um sentimento saudável; vergonha é se sentir mal por quem você é – é um sentimento tóxico e debilitante. Todos nós temos coisas que gostaríamos de mudar em nós mesmos, mas quando Deus nos criou, Ele disse que: “… era muito bom...” (Gn 1:31 NKJV), portanto comece a se ver como Ele o vê. Terceiro, pare de se punir com os “e se…” Depois de tropeçar feio e ser levantado por Deus, Davi escreveu: “Feliz é a pessoa cujos pecados são perdoados... a quem o Senhor não considera culpado...” (Sl 32:1-2 NCV). Perdoe a si mesmo; Deus já perdoou você. Ele vê você através da cruz, portanto, você é “aceito” (Ef 1:6 NKJV). Finalmente, passe da dor ao ganho. A cura leva tempo, portanto, pode contar com um pouco de ira, medo e tristeza. Não renegue estas coisas; elas são parte do processo. Mas também não as adote; saiba quando é tempo de seguir em frente. Você não pode andar para trás enquanto avança para o futuro, e o futuro que Deus tem em mente contém mais felicidade do que qualquer passado que você possa se lembrar.

"Eis que faço novas todas as coisas…” – Apocalipse 21:5 NKJV

O seu passado pode ser um peso que o impede de levantar voo, ou o vento sob as suas asas. Portanto, aceite o que passou. Se não fizer isso, você continuará revivendo essas coisas. Enquanto trabalhava no Congo como missionária, Helen Roseveare foi brutalmente violentada. Escrevendo a respeito, ela diz: “Preciso perguntar a mim mesma: ‘Posso agradecer a Deus por ter me dado esta experiência, ainda que Ele nunca me diga a razão?’” O segredo da confiança não está nas respostas que obtemos; está na aceitação. É saber que em meio a qualquer coisa que tenha acontecido, está acontecendo ou vai acontecer, Deus está no controle. Ou você reprograma a sua mente com relação ao fato e se decide a viver outra vez, ou passa pela vida achando que ela nunca foi justa com você. Então, você precisa enterrar o passado ou viver cercado de fantasmas. Cultivar novamente antigas feridas é como assistir ao mesmo filme vezes seguidas, esperando ver um final diferente. Não adianta! Aprenda com o que passou e continue vivendo. Você não se afoga se cair na água, você se afoga se ficar lá. Desista do jogo da culpa. A culpa é perda de tempo. Quando você se culpa, o sentimento de culpa é multiplicado, você se acorrenta ao passado e alimenta a sua baixa estima. Quando você culpa a Deus, impede que o poder Dele flua até você, a dúvida substitui a confiança, e você aprofunda raízes de amargura que tornam você uma pessoa negativa. Culpar os outros, somente aumenta a distância entre eles e você, e com que acabe abrindo mão da única opção que funciona – o perdão. Em vez disso, confie Naquele que prometeu “fazer novas todas as coisas”, e siga em frente.


Porção diária: Leia Jz 19:16 -21:25, Lc 15:1-10, Sl 119:97-104, Pv 18:6-8
Porção diária: Leia Gl 1-3, Lc 15:11-32, Sl 119:105-112, Pv 18:9

terça-feira, 7 de setembro de 2010

João 15:16

Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei para
que vades e deis frutos; e o vosso fruto permaneça; afim de que tudo quanto em meu
nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.

Pensamento

"As coisas mais mesquinhas enchem de orgulho os indivíduos mais baixos." 
(Shakespeare)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sofonias 1: 15-18

Aquele dia será um dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e de assolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas, dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas. E angustiarei os homens, que andarão como cegos, porque pecaram contra o SENHOR; e o seu sangue se derramará como pó, e a sua carne será como esterco. 
Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do SENHOR, mas pelo fogo do seu zelo toda esta terra será consumida, porque certamente fará de todos os moradores da terra uma destruição total e apressada.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Palavras de vida...

Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno. 1 João 5:19
portanto:
Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar. 1 Pedro 5:8

Entrevista com DEUS!


Sonhei que eu tinha uma entrevista com Deus. 

"Então você gostaria de me entrevistar?" Deus perguntou. 

"Se você tiver tempo," eu disse.  

Deus sorriu. " Meu tempo é a eternidade; que perguntas você tem em mente para me fazer?" 

"O que na humanidade mais surpreende você?...".  

Deus respondeu: 

"Que eles ficam entediados com a infância - se apressam em crescer e depois desejam ser crianças novamente. Que eles perdem sua saúde para ganhar dinheiro e em seguida perdem o dinheiro para recuperar sua saúde. Que eles pensam ansiosamente sobre o futuro e se esquecem de viver o presente, de tal forma que não vivem nem o presente nem o futuro. Que eles vivem suas vidas como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido..." 

As mãos de Deus tocaram as minhas, ficamos em silêncio por um momento e então eu perguntei...  

"Sendo um pai, quais lições de vida você quer que seus filhos aprendam?"

Deus respondeu com um sorriso:  

" Aprendam que eles não podem fazer ninguém os amar. O que eles podem fazer é se deixarem ser amados. Aprendam que o que é mais valioso não é o que eles têm em suas vidas, mas quem eles têm em suas vidas. Aprendam que não é bom compararem-se uns aos outros. Aprendam que uma pessoa rica não é aquela que tem o máximo, mas sim aquela que precisa do mínimo. Aprendam que leva apenas uns poucos segundos para abrir feridas profundas na pessoa que se ama, e que pode levar muitos anos para curá-las. Aprendam a perdoar praticando o perdão. Aprendam que existem muitas pessoas que as amam encarecidamente, mas simplesmente não sabem como expressar ou mostrar seus sentimentos. Aprendam que dinheiro pode comprar tudo exceto.. FELICIDADE!!!! Aprendam que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la de maneira diferente. Aprendam que nem sempre é suficiente ser perdoado pelos outros, mas que eles devem perdoar a si mesmos. 

E aprendam que eu "ESTOU AQUI - SEMPRE."



quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Auxílio bem presente...


Leia esses textos quando estiver... 

- Triste - João 14
Em Perigo - Salmo 91
Pensando que Deus está longe - Salmo 139
Desanimado - Isaías 40
Sentindo que sua fé falhou - Hebreus 11
Aflito - Salmo 34
Sentindo-se sozinho - Salmo 23
Preocupado - Mateus 6 - v. 19 a 34
Necessitando perdão - Salmo 51
Sentindo sua vida vazia - João 15
Sentindo-se enganado - Salmo 103
Sentindo-se abandonado - Salmo 27
Com insônia - Salmo 4 - v. 4 a 8
Entediado - Salmo 104 - v. 23, 24, 33 a 34
Com ciúmes - Tiago 3 - v. 13 a 18
Zangado - Mateus 5 - v. 9 a 22
Envelhecendo - Salmo 71